quinta-feira

phila sessions v


chegando em casa desfocado e com a camisa gloriosa


lá fora, o bonde racha coco bangu-vicente de carvalho.
aqui, na salinha, o iglu sem urso polar no meio do alaska.
não é que a viagem exterior não existe.
nem tampouco que a pedra sagrada paralisa sísifo.
(everything is under control, novas obsessões)
é que se estamos presos ao peso eterno da nossa negação,
marte ou marechal hermes não faz muita diferença.

o movimento é sempre interno, ou não move realmente.
estou onde estou, e onde sempre estive, de outra forma
e em outro lugar.

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzt>>>>>>>>>>>>>>>>>>>



4 a 1, fadó

quarta-feira

phila sessions iv


vista da ponte > caminho house-upenn (lado de cá)


vista da ponte > caminho house-upenn (lado de lá)

nada como a música,
esse é o meu epitáfio.

polly jean cantando "stella marie, you're my star
in your blue blue tavern you light my lantern
oh stella's large pink almond face it's glowing in space
a place for heroes only"

pj, you're my star.

isso porque estava lendo os textos da minha irmã,
e ela falando dos cds que ficaram de herança na viagem do mano,
e lancei a pj com o "dry", e ela, a lu, está escrevendo bem
(tá no sangue, poderia dizer, mas não vou, até porque já disse),

e falando saudosa do outro saudoso solo, uphere, ainda mais saudoso,
e esse é o clima, o mesmo, estamos sempre no mesmo lugar, não é?,
o movimento externo não tem tanta importância se por dentro
somos pesados como a pedra sagrada, então talvez não esteja no
mesmo lugar (não estou), apesar de estar no clima de sempre,
que é o meu, minhas cntps > música, chá gelado, teclas e um
bom chinelo (falta a cigarrilha, falta o tom, falta a janela aberta,
falta a música da rua).
e,




da house i


***

outra coisa: fuck verdana,
vou voltar pra minha querida trebuchet
(que sempre me lembra um mix de trabucão e debochê, francês abrasileirado pra deboche)

***

THE STYLE IS NOT FREE > THE STYLE IS EXPENSIVE, ALLRIGHT?

roots manuva dando a dica com o leftfield
> left to field, now! > dusted @ rhythm and stealth

soul on the mind
mind on the soul
my struggle remains
but my insight grows

i put my trust in my own perceptions of knowledge of self

i have become pure water

zzzzzzt >>>>>>>>>



terça-feira

dafuck sessions iii

tenho que resolver como chamar as sessions aqui em cima.
sem acento sessions, talvez.
ou no photo sessions.
well, por enquanto: dafuck sessions.
achei um ar-condicionado hoje na entrada de casa.
nada como vizinhos americanos leaving the place.
thanx, friends.
e na saleta poderosa do departamento... o ar out of order.
ironias, ironias.
e dois dias pela frente sem futebol, cold turkey on the way.
vamonos!

segunda-feira

american sessions ii

sem computer em casa,
sem acento por aqui,
chove na rua,
barriga-sandwich,
beer-belly,
worldcup-head,
coroa tatto just passing,
coldcut nos phones,
sem photo (logo agora que tenho a digital),
be patient, friend,
leave the place: time for the next in line,
tudo bem, EVERYTHING is UNDER CONTROL,
like the music says.

beeep >>>>>>>>>>

and the only way to control everything is to be dead,
dude!

mas vale,
repeat:

EVERYTHING IS UNDER CONTROL!

touch the sky and folow me >>>


sexta-feira

rittenhouse square sessions i

sentado na cadeira mais que confortável do lab,
nação zumbi nos fones, a guitarra do lúcio maia
me levando pra fora, onde sempre estou, in fact.

saco a moleskine da mochila e digito umas kut-notes
(nem as primeiras nem as de ontem, aleatórias, as usual;
mudamos de lugar mas não mudamos de espírito, eu,
pelo menos, of course):



> 6.6.6

* saio pra comprar house stuff e telefonar.
a primeira coisa que vejo é o verso de uma placa
de delly: "
"6.06.06, the world did not end!

* nenhum (ou quase nenhum) problema com a língua.
às vezes misturo com espanhol e português, mas está muito
mais tranqüilo que imaginei.

* agora são 4:44 e estou sentado num café tomando um regular
e curtindo o vento. os carros sucedem num engarrafamento light
sem buzina. nos fones, rockers hi-fi com o black album.
pego outra talvis. já sabia, mas aqui percebo mais claramente
que me tornei um fumante absoluto, dos inveterados. vou para a
quinta ou sexta cigarrilha do dia. sou condescente comigo:
adjusting time is an allower for the excesses.

* sento no gusto, peço um peach snapple, acendo uma talvis
e começo a ler o slow man, do coetzee, e como sempre a abertura
é afiada e entra por dentro, cortando como uma faca.



> cut&dry:


* comprei um bic amarelo enquanto o zippo não vem.

* um conto em que um cara (eu?) vem pra cá sem falar inglês
direito e só se comunica (ou tenta) com expressões de músicas
do hiphop e da cultura pop.

* as pessoas não parecem muito tensas como imaginei.

* quando penso no tempo que vem, um ano!, me assusto.

*sem água na privada.

* derrubei a tv no primeiro dia, not on purpouse.

* já tenho saudades.

* murderer style (black album, #4)


***

beeep.

"one day we'll be so tall", zion i nos fones.


segunda-feira

the rittenhouse sessions begin

cheguei pt
surra dos telefones pt
studiozinho bacana pt
kool neighbourhood pt

a partir de agora, news&olds from phila.philly,
american splendor/spleen.dor pt

(e de repente me toco que os caras speak another
language ou hablan otro idioma)

como diria o famigerado silvio luis(que):
esta valendo!

the rittenhouse sessions begin!

ps.: alive&kicking

pt saludos