sexta-feira

ahora

un:
buscando algum texto pra selecionar,
mas já sabendo que vou ser arremessado
pelo som, as usual, e escoljho justamente
a trilha do primeiro post, latrás, fields
e elizium, a música das ladeiras de bsb
quando o peito parecia que ia, e foi de
certa forma (e eu fui junto, ou arrastado),
paradise regained, what dreams may come,
sábado no horizonte, lagoa na esquina,
um passeio com a menina mais linda,
vai brincar com os amigos, enquanto o tio
vê o pôr do sol no espelho com a origem
de bernhard, t., aberto na mesa, uma talvis
entre os dedos, fones e uma ou duas bebidas
geladas.
e ele pergunta: tell me, what is reality?




dos:
schopenhauer acreditava que a linguagem feita
só de palavras não poderia jamais atingir a
profundidade e a universalidade alcançadas
pela linguagem musical.
tinha razão, mas por outro caminho:
a linguagem é um elemento como os naturais,
água-fogo-terra-ar.
e a única linguagem que não exige (e exige
mais que todas ao mesmo tempo) nem
cobra (e cobra muito mais ainda que as outras)
uma ação do sujeito é a música (não sendo

ele surdo, claro, mas aí não há esforço
que dê jeito, acho eu), basta que ela exista.

e termina com
and there will your heart be also

sim ou não?

3 Comments:

Blogger Vânia Vidal said...

Sim, Mr. Kaspar, falo por experiência própria. A música é algo que às vezes existe, digamos, de forma demasiada.
Abraço.

10 março, 2006 21:39  
Blogger kaspar said...

faz parte das seqüelas, não te parece?

13 março, 2006 23:10  
Blogger Vânia Vidal said...

Principalmente para uma pianista,
Mr. kaspar.
bjs

14 março, 2006 01:17  

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