sexta-feira

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Buscamos o abismo?
Como se proteger de si mesmo?
Como estar em paz com o próprio desejo?
O que é o próprio desejo, afinal?
Não ter desejo, nada desejar como o budista?
Concentrar a energia em outros planos?
Levar uma vida religiosa no sentido puro do termo?
Andar no arame farpado?
Lançar-se na vida sem rede de proteção?
Como não ser consumido de uma forma ou de outra?
O que é o equilíbrio, a paz?
O que nos define?
O que é o controle e a escravidão?
Quem controla não é escravo do controle?
O escravo não determina o controlador?
O que é a consciência, então?
Ser ético, correto, honesto?
Há uma ética do abismo?
Existe ética no abismo?
O inferno está nos outros ou nós somos o inferno?
Assim como somos também o céu e o paraíso?
O que é uma resposta?
É possível haver uma resposta para alguma coisa, realmente?
Se tudo é incerto?
Se a incerteza é a nossa dimensão mesmo antes de nascermos?
O que há senão perguntas?
Chorar ou sorrir?
Aceitar ou combater?
Continuar ou resistir?
Admitir a eletricidade ou administrar o curto-circuito?
Dissolver ou concentrar?
Queimar ou preservar, queimar-se ou preservar-se?
Viver que vida ou qual morte?
Morrer que morte ou qual vida?

Viver ou viver?

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Quer paz, babe? Dá um tiro na testa (ou então vai lavar louça).

06 novembro, 2005 23:48  

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